Histórias de mulheres

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O pânico macho

Na noite mais antiga jaziam juntos, pela primeira vez, a mulher e o homem. Então ele escutou um ruidozinho ameaçante no corpo dela, um ranger de dentes entre suas pernas, e o susto cortou-lhe o abraço.

Os machos mais machos tremem até hoje, em qualquer lugar do mundo, quando recordam, sem saber o que recordam, aquele perigo de devoração. E se perguntam, sem saber o que perguntam: será que a mulher continua sendo uma porta de entrada que não tem saída? Será que nela fica quem nela entra?

Uma arma perigosa

Em mais de trinta países, a tradição manda cortar o clitóris.

O talho confirma o direito de propriedade do marido sobre sua mulher, ou suas mulheres.

Os mutiladores chamam de purificação esse crime contra o prazer feminino, e explicam que o clitóris

é um dardo envenenado,

é uma cauda de escorpião,

é um ninho de termitas,

mata o homem ou o deixa doente,

excita as mulheres,

envenena seu leite,

e as torna insaciáveis

e as deixa loucas de pedra.

Para justificar a mutilação, citam Maomé, que jamais tocou no assunto, e o Corão, que tampouco o menciona.

Vitorioso sol, lua vencida

A lua perdeu a primeira batalha contra o sol quando se divulgou a notícia de que não era o vento quem engravidava as mulheres.

Depois, a história trouxe outras novidades:

a divisão do trabalho atribuiu quase todas as tarefas às fêmeas, para que nós, machos, pudéssemos dedicar-nos ao mútuo extermínio;

o direito de propriedade e o direito de herança permitiram que elas fossem donas de nada;

a organização da família meteu as mulheres na gaiola do pai, do marido e do filho macho

e consolidou-se o Estado, que era como a família, porém maior.

A lua compartilhou a queda de suas filhas.

Longe ficaram os tempos em que a lua do Egito devorava o sol ao anoitecer e ao amanhecer o engendrava,

a lua da Irlanda submetia o sol ameaçando-o com a noite perpétua

e os reis da Grécia e de Creta se disfarçavam de rainha, com tetas de pano, e nas cerimônias sagradas desfraldavam a lua como estandarte.

Em Iucatã, a lua e o sol tinham vivido casados. Quando brigavam, havia eclipse. Ela, a lua, era a senhora dos mares e dos mananciais e a deusa da terra. Com o passar do tempo, perdeu seus poderes. Agora só cuida de partos e enfermidades.

Na costa do Peru, a humilhação teve data. Pouco antes da invasão espanhola, no ano de 1463, a lua do reino chimu, a que mais mandava, rendeu-se diante do exército do sol dos incas.

Mexicanas

Tlazoltéotl, lua mexicana, deusa da noite huasteca, conseguiu achar um lugarzinho no panteão macho dos astecas.

Ela era a mãe mais que mãe que protegia as paridas e as parteiras e guiava a viagem das sementes rumo às plantas. Deusa do amor e também do lixo, condenada a comer merda, encarnava a fecundidade e a luxúria.

Como Eva, como Pandora, Tlazoltéotl tinha a culpa da perdição dos homens; e as mulheres que nasciam em seu dia viviam condenadas ao prazer.

E quando a terra tremia, por vibração suave ou terremoto devastador, ninguém tinha a menor dúvida:

– É ela.

Egípcias

Heródoto, vindo da Grécia, comprovou que o rio e o céu do Egito não se pareciam a nenhum outro rio nem a nenhum outro céu, e a mesma coisa acontecia com os costumes. Gente estranha, os egípcios: amassavam a farinha com os pés e o barro com as mãos, e mumificavam seus gatos mortos e os guardavam em câmaras sagradas.

Porém, o que mais chamava a sua atenção era o lugar que as mulheres ocupavam entre os homens. Elas, fossem nobres ou plebéias, se casavam livremente e sem renunciar aos seus nomes ou bens. A educação, a propriedade, o trabalho e a herança eram direitos delas, e não apenas deles, e eram elas que faziam as compras no mercado enquanto eles ficavam tecendo em casa. De acordo com Heródoto, que era bastante inventador, elas mijavam de pé e eles, de joelhos.

Hebréias

De acordo com o Antigo Testamento, as filhas de Eva continuavam sofrendo o castigo divino.

Podiam morrer apedrejadas as adúlteras, as feiticeiras e as mulheres que não chegavam virgens ao matrimônio;

marchavam para as fogueiras as que se prostituíam sendo filhas de sacerdotes

e a lei divina mandava cortar a mão da mulher que agarrasse um homem pelas bolas, mesmo que fosse em defesa pessoal ou em defesa de seu marido.

Durante quarenta dias ficava impura a mulher que parisse filho varão. Oitenta dias durava a sujeira, se fosse filha.

Impura era a mulher com menstruação, por sete dias e sete noites, e transmitia sua impureza a qualquer um que a tocasse ou tocasse a cadeira onde se sentava ou o leito onde dormia.

Hindus

Mitra, a mãe do sol e da água e de todas as fontes da vida, foi deusa desde que nasceu. Quando chegou à Índia, vinda da Babilônia ou da Pérsia, a deusa teve que virar deus.

Passaram-se uns tantos anos desde a chegada de Mitra, e até hoje as mulheres não são muito bem-vindas na Índia. Há menos mulheres que homens. Em algumas regiões, há oito para cada dez homens. São muitas as que não chegam ao fim da viagem, porque morrem no ventre da mãe, e muitas mais as que são asfixiadas ao nascer.

Melhor prevenir que remediar, e muitas delas são muito perigosas, conforme adverte um dos livros sagrados da tradição hindu:

– Uma mulher lasciva é o veneno, é a serpente e é a morte, tudo em uma só.

Também há virtuosas, embora as boas maneiras estejam se perdendo. A tradição manda que as viúvas se atirem na fogueira onde arde o marido morto, mas sobram poucas dispostas a cumprir essa ordem, se é que sobra alguma.

Durante séculos ou milênios elas existiram, e foram muitas. Em compensação, não se sabe, nem se soube jamais, em toda a história da Índia, de um único caso de marido que tenha mergulhado na pira de sua finada esposa.

Chinesas

Faz uns mil anos, as deusas chinesas deixaram de ser deusas.

O poder macho, que já tinha se imposto na terra, estava pondo ordem também nos céus. A deusa Shi Hi foi partida em dois deuses, a deusa Nu Gua foi degradada à categoria de mulher.

Shi Hi tinha sido a mãe dos sóis e das luas. Ela dava consolo e alimento aos seus filhos e filhas depois de exaustivas viagens através do dia e da noite. Quando foi dividida em Shi e Hi, deuses varões, ela deixou de ser ela, e desapareceu.

Nu Gua não desapareceu, mas se limitou a ser uma mera mulher.

Em outros tempos, ela havia sido a fundadora de tudo o que vive:

havia cortado as patas da grande tartaruga cósmica, para que o mundo e o céu tivessem colunas onde se apoiar,

havia salvado o mundo das catástrofes do fogo e da água,

havia inventado o amor, deitada com seu irmão atrás de um alto leque de plantas

e havia criado os nobres e os plebeus, amassando os de cima com argila amarela e os de baixo com barro do rio.

Romanas

Cícero havia explicado que as mulheres deviam ficar submetidas a guardiões masculinos devido à debilidade de seu intelecto.

As romanas passavam das mãos de um varão às mãos de outro varão. O pai que casava a filha podia cedê-la ao marido como propriedade ou entregá-la como empréstimo. Fosse como fosse, o que importava era o dote, o patrimônio, a herança: do prazer, cuidavam as escravas.

Os médicos romanos acreditavam, como Aristóteles, que as mulheres todas, patrícias, plebéias ou escravas, tinham menos dentes e menos cérebros que os homens e que nos dias de menstruação embaçavam os espelhos com um véu avermelhado.

Plínio, o Velho, a maior autoridade científica do império, demonstrou que a mulher menstruada azedava o vinho novo, esterilizava as colheitas, secava as sementes e as frutas, matava os enxertos das plantas e os enxames de abelhas, enferrujava o bronze e enlouquecia os cães.

Gregas

De uma dor de cabeça pode nascer uma deusa. Atenéia brotou da dolorida cabeça de seu pai, Zeus, que se abriu para dar-lhe nascimento. Ela foi parida sem mãe.

Tempos depois, seu voto foi decisivo no tribunal dos deuses, quando o Olimpo precisou pronunciar uma sentença difícil.

Para vingar o pai, Electra e seu irmão Orestes tinham arrebentado com uma machadada o pescoço da mãe.

As Fúrias acusavam. Exigiam que os assassinos fossem apedrejados até a morte, porque é sagrada a vida de uma rainha e quem mata a mãe não tem perdão.

Apolo assumiu a defesa. Argumentou que os acusados eram filhos de mãe indigna e que a maternidade não tinha a menor importância. Uma mãe, afirmou Apolo, não passa de um sulco inerte onde o homem planta a sua semente.

Dos treze deuses do júri, seis votaram pela condenação e seis pela absolvição.

Atenéia decidia o desempate. Ela votou contra a mãe que não teve e deu vida eterna ao poder macho em Atenas.

Amazonas

As amazonas, temíveis mulheres, tinham lutado contra Hércules quando ele ainda era Heracles, e contra Aquiles na Guerra de Tróia. Odiavam os homens e cortavam o seio direito para que suas flechadas fossem mais certeiras.

O grande rio que atravessa o corpo da América de lado a lado se chama Amazonas por obra e graça do conquistador espanhol Francisco de Orellana.

Ele foi o primeiro europeu que o navegou, lá de dentro da terra até o mar afora. Voltou para a Espanha com um olho a menos, e contou que seus bergantins tinham sido crivados a flechadas por mulheres guerreiras, que lutavam nuas, rugiam como feras e quando sentiam fome de amores seqüestravam homens, os beijavam na noite e os estrangulavam ao amanhecer.

E para dar prestígio grego ao seu relato, Orellana disse que elas eram aquelas amazonas adoradoras da deusa Diana, e com seu nome batizou o rio onde tinham seu reino.

Os séculos se passaram. Das amazonas, nunca mais ninguém soube. Mas o rio continua com seu nome, e embora a cada dia o envenenem os pesticidas, os adubos químicos, o mercúrio das minas e o petróleo dos barcos, suas águas continuam sendo as mais ricas do mundo em peixes, aves e histórias.

Quando o fígado era a casa da alma

Em outros tempos, muito antes que existissem os cardiologistas e os compositores de bolero, as revistas do coração se chamariam revistas do fígado.

O fígado era o centro de tudo.

De acordo com a tradição chinesa, o fígado era o lugar onde a alma dormia e sonhava.

No Egito, a custódia do fígado era responsabilidade de Amset, filho do deus Horus, e em Roma quem cuidava dele era ninguém menos que Júpiter, o pai dos deuses.

Os etruscos liam o destino no fígado dos animais que sacrificavam.

De acordo com a tradição grega, Prometeu roubou para nós, os humanos, o fogo dos deuses. E Zeus, o manda-chuva do Olimpo, castigou-o acorrentando-o numa pedra onde um abutre comia seu fígado todo dia.

Não o coração: o fígado. Mas todo o dia o fígado de Prometeu renascia, e essa era a prova de sua imortalidade.

Fundação do machismo

Como se tal suplício fosse pouco, Zeus também castigou a traição de Prometeu criando a primeira mulher. E mandou o presente para nós.

De acordo com os poetas do Olimpo, ela se chamava Pandora, era bela e curiosa e um tanto atarantada.

Pandora chegou à terra com uma grande caixa nos braços. Dentro da caixa estavam, prisioneiras, as desgraças. Zeus tinha proibido Pandora de abrir a caixa; mas nem bem aterrissou entre nós, ela não agüentou a tentação e destampou-a.

As pragas desandaram a voar e nos cravaram seus ferrões. E assim a morte chegou ao mundo, e chegaram a velhice, a doença, a guerra, o trabalho…

De acordo com os sacerdotes da Bíblia, outra mulher, chamada Eva, criada por outro deus em outra nuvem, também só nos trouxe calamidades.

Aspásia

Nos tempos de Péricles, Aspásia foi a mulher mais famosa de Atenas.

O que também poderia ser dito de outra maneira: nos tempos de Aspásia, Péricles foi o homem mais famoso de Atenas.

Seus inimigos não perdoavam que fosse mulher e estrangeira, e para acrescentar-lhe alguns defeitos atribuíam a ela um passado inconfessável e diziam que a escola de retórica, que ela dirigia, era um criadouro de mocinhas fáceis.

Foi acusada de desprezar os deuses, ofensa que podia ser paga com a morte. Diante de um tribunal de mil e quinhentos homens, Péricles a defendeu. Aspásia foi absolvida, embora em seu discurso de três horas Péricles tenha esquecido de dizer que ela não desprezava os deuses, mas achava que os deuses nos desprezam e arruínam nossa efêmeras felicidades humanas.

Naquela época, Péricles já havia expulsado a esposa de seu leito e de sua casa e vivia com Aspásia. E por defender os direitos do filho que teve com ela, havia violado uma lei que ele mesmo havia escrito.

Para escutar Aspásia, Sócrates interrompia suas aulas. Anaxágoras citava suas opiniões.

– Que arte ou poder tinha essa mulher, para dominar os políticos mais eminentes e para inspirar os filósofos? – perguntou-se Plutarco.

Safo

Pouco se sabe de Safo.

Dizem que nasceu há dois mil e seiscentos anos, na ilha de Lesbos, que graças a ela deu nome às lésbicas.

Dizem que estava casada, que tinha um filho e que se atirou de um despenhadeiro quando foi abandonada por um marinheiro, e também dizem que era baixinha e feia.

Vai saber… Nós, machos, não achamos muita graça nessa história de que uma mulher prefira outra mulher, em vez de sucumbir aos nossos irresistíveis encantos.

No ano de 1703, a Igreja Católica, bastião do poder masculino, mandou queimar todos os livros de Safo.

Alguns poemas, poucos, se salvaram.

Hipátia

Vai com qualquer um – diziam, querendo sujar sua liberdade.

Nem parece mulher – diziam, querendo elogiar sua inteligência.

Mas numerosos professores, magistrados, filósofos e políticos acudiam de longe até a Escola de Alexandria, para escutar sua palavra.

Hipátia estudava os enigmas que tinham desafiado Euclides e Arquimedes, e falava contra a fé cega, indigna do amor divino e do amor humano. Ela ensinava a duvidar e a perguntar. E aconselhava:

Defende o teu direito de pensar. Pensar errado é melhor do que não pensar.

O que fazia essa mulher herege ditando cátedra numa cidade de machos cristãos?

Era chamada de bruxa e feiticeira, e a ameaçavam de morte.

E num meio-dia de março do ano de 415, a multidão se atirou em cima dela. E foi arrancada de sua carruagem e despida e arrastada pelas ruas e golpeada e apunhalada. E na praça pública a fogueira levou tudo o que restava dela.

Haverá uma investigação rigorosa – prometeu o prefeito de Alexandria.

Teodora

Ravena devia obediência ao imperador Justiniano e à imperatriz Teodora, embora as afiadas línguas da cidade se deleitassem evocando o passado turvo daquela mulher, as danças nos zonas bravas de Constantinopla, os gansos bicando sementes de cevada em seu corpo nu, seus gemidos de prazer, os rugidos do público…

Mas eram outros os seus pecados que a puritana cidade de Ravena não podia perdoar. Ela os havia cometido depois de sua coroação. Por culpa de Teodora, o império cristão bizantino tinha sido o primeiro lugar no mundo onde o aborto era um direito,

não se penalizava o adultério com a morte,

as mulheres tinham direito de herança,

as viúvas e os filhos ilegais tinham proteção,

o divórcio da mulher já não era uma façanha impossível

e não estavam mais proibidos os casamentos de nobres cristãos com mulheres de classes subalternas ou de religião diferente.

Mil e quinhentos anos depois, o retrato de Teodora na igreja de são Vital é o mosaico mais famoso do mundo.

Essa obra-prima de cantaria é, também, o símbolo da cidade que a odiava e que agora vive dela.

Urraca

Foi a primeira rainha da Espanha.

Urraca governou durante dezessete anos; mas a história clerical diz que não foram mais do que quatro.

Divorciou-se do marido que lhe impuseram, farta de ofensas e pontapés, e expulsou-o do leito e do palácio; mas a história clerical diz que ele a repudiou.

Para que a Igreja ficasse sabendo quem mandava, e aprendesse a respeitar o trono feminino, a rainha Urraca trancou no cárcere o arcebispo de Santiago de Compostela, e arrebatou-lhe os castelos, coisa jamais vista em terras tão cristãs; mas a história clerical diz que tudo isso não passou de uma explosão de seu ânimo mulheril, que rapidamente se desorbitava, e de sua mente cheia de pestífero veneno.

Teve amores, namoros, amantes, e celebrou-os alegremente; mas a história clerical diz que foram condutas que, só de relatar, ruborizariam.

Aixa

Seis séculos depois da morte de Jesus, morreu Maomé.

O fundador do Islã, que com a devida licença de Alá tinha obtido doze esposas, quase todas simultâneas, deixou nove viúvas. Por proibição de Alá, nenhuma tornou a se casar.

Aixa, a mais jovem, tinha sido a preferida.

Tempos depois, ela encabeçou um levante armado contra o governo do califa Ali.

Em nosso tempo, muitas mesquitas impedem a passagem das mulheres, mas naqueles tempos as mesquitas foram os lugares onde Aixa pronunciou os discursos que acenderam os fogos da ira popular. Depois, montada em seu camelo, atacou a cidade de Basora. A prolongada batalha deixou quinze mil caídos.

Essa sangria inaugurou o ódio entre sunitas e xiitas, que até hoje faz vítimas. E alguns teólogos determinaram que essa era a prova irrefutável de que as mulheres provocam desastres quando escapam da cozinha.

Maomé

Quando Aixa foi derrotada, alguém recordou de repente o que Maomé tinha aconselhado vinte e oito anos antes:

– Pendura a chibata onde tua mulher possa ver.

E justo naquele momento, outros discípulos do profeta, também dotados de uma memória muito oportuna, recordaram que ele havia contado que o paraíso está cheio de pobres e o inferno, de mulheres.

Passou o tempo, e um par de séculos depois da morte de Maomé já somavam mais de seiscentas mil as frases que a teocracia islâmica atribuía a ele. Boa parte dessas frases, e principalmente as que maldizem as mulheres, se transformaram em verdades religiosas descidas dos céus, intocáveis pela dúvida humana.

E no entanto, o Corão, o livro sagrado ditado por Alá, diz que o homem e a mulher foram criados em igualdade, e que Eva não teve nada a ver com a sedução de Adão pela serpente.

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Fragmentos do livro

Espelhos – uma história quase universal

Eduardo Galeano

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2 Respostas to “Histórias de mulheres”

  1. bicicletanarua Says:

    um texto legal: http://marjorierodrigues.wordpress.com/2009/03/07/dispense-esta-rosa/

  2. alexandre almeida Says:

    nossa!!!! fantastico artigo, me ajudou muito na pesquisa de umtrabalho. sou coreogarfoe e estou montando um espetaculoq fala sobre mulhres, viuvas .. auqles q guardam ems eus coraçoes amorese desejos nao revelados .. q foram e estoa escondidos com elas.. e outras q nao adimitem ter amado ou se sentiram amadas.. bom muito obrigado!!!!!

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